sexta-feira, junho 30, 2006

Vinda

Como chegar ao paraíso

De Comboio:
É possível chegar até à Guarda de Comboio (3 comboios intercidades diários, 13,50€) e depois chegar ao Sabugal de autocarro, da empresa "Viúva Monteiro" tel: 271 753405

De autocarro:
Consulte a rede expressos.
A empresa "Viúva Monteiro" serve também o Sabugal a partir de Lisboa e Coimbra. tel: 271 753405

De automóvel:
Desde Lisboa

Entre na A1 até Torres Novas. Apanhe a A23 e siga até encontrar a saída Caria/Sabugal. A partir daqui siga sempre a indicação de Sabugal.

Desde o Porto
Entre na A1 em direcção ao Sul. Em Albergaria, vire à esquerda para o IP5 até à Guarda. Passe a primeira saída da Guarda e saia apenas onde disser Guarda Sul / A23. Continue nessa estrada até aparecer a indicação de Sabugal.

Desde Coimbra
Entre no IC2 em direcção ao Norte. Vire à direita na direcção do IP3. Antes de Santa Comba Dão, vire à direita em direcção a Mangualde. Nesta localidade, vire à direita para a IP5 até à Guarda. Passe a primeira saída da Guarda e saia apenas onde disser Guarda Sul / A23. Continue nessa estrada até aparecer a indicação de Sabugal.

quinta-feira, junho 29, 2006

A cereja sobre o cereal

Todas as actividades, com excepção do passeio pedestre e das actividades radicais, são:
Gratuitas

Que desculpa vão inventar para não conhecer o deslumbrante Côa?

Vista da Seara

Quinta feira – 27 de Julho
  • Animação de rua por parte de um grupo de gaiteiros. Animação de rua por parte de um grupo bombos.
  • Recepção aos festivaleiros com workshop de gaita-de-foles
  • Workshop de danças tradicionais europeias por Isabelle Guerbigny
  • Concerto com a banda Chuchurumel
  • Baile com diabo a sete
Sexta feira – 28 de Julho
  • Actividades radicais (tiro com arco, escalada, slide, etc.) – Côa Aventura (Em actividade durante o todo o festival. Também será possivel jogar paint ball mediante inscriçao na organização. Os preços vão variar mediante o número de bolas a comprar por cada um dos jogadores).
  • Fole de Gaitas
  • Concerto com a banda Galandum Galundaina
  • Concerto com a banda Tradere

Sábado – 29 de Julho

  • Banda da Bendada
  • Passeio pedestre até à aldeia de Malcata com almoço de comida tradicional beirã (javali, cabrito, enchidos, sopa caseira). (Participação mínima 20 pessoas, 20 euros cada, concentração no rio, deve ser feita uma pré inscriçao até sexta feira 28 julho junto da organizaçao, o dinheiro servirá para pagar o almoço e os guias que acompanham o grupo de pedestrianistas)
  • Grallers de L’Acord
  • Fole de Gaitas
  • Jogos tradicionais portugueses.
  • Workshop de adufe realizado pelas Adufeiras de Monsanto
  • Mostra de instrumentos da Extremadura, por Enrique Cordero (Extremadura – Espanha
  • Grupo de Coral Sabugal
  • Início do festival de acordeão e realejo.
  • Baile actuação dos fol&ar
  • Baile actuaçao dosParasol danças tradicionais europeias

Domingo – 30 de Julho

  • Passeio a Sortelha em tractor.
  • Grallers de L’Acord
  • Apresentação dos ranchos Folclóricos de Sabugal, Sortelha e Monsanto, Rendo.
  • Actuação do grupo de teatro Guardiões da Lua da aldeia de Quarta Feira.
  • Grupo de Teatro do Sabugal +
  • Concerto com a banda Toque de Caixa
  • Concerto com a banda Dazkarieh

Para qualquer informação use o seguinte mail:

transcudania@gmail.com

responderemos a todas as dúvidas.

quarta-feira, junho 28, 2006

Tradicional

Toque de Caixa

Os Toque de Caixa nasceram com os cantares de janeiras, no natal de 1985. O gosto comum pela música tradicional fez com que os seus músicos, um grupo de amigos, prosseguissem a recriação de novos ambientes sonoros. O moderno e o antigo são elementos de fusão para uma "nova música tradicional". Como os próprios definem, todos os intervenientes nesta banda acreditam que "a música realmente inovadora é praticada por aqueles que reconhecem a profundidade e a complexidade da tradição". "Para se saber o caminho em frente e consolidá-lo, é bom não esquecer o caminho que está para trás, a história e a sua inegável importância". Afirmam.

Teatro

Guardiões da LuaFoto: Hugo Robalo


"Secolorum" é uma peça de teatro que recria tanto quanto possível um qualquer momento do final da Idade Média.
Tempos místicos em que as pessoas viviam assustadas, fechadas em seus medos. Tempos de ladrões e salteadores vulgares que aterrorizavam as pessoas, já por si amedrontadas, percorriam caminhos, feiras e mercados semeando o medo.
O jogo do pau, tal como outros jogos de exibição de força era frequente nessa altura onde houvesse ajuntamentos. Quer fosse uma forma de exibicionismo, quer fosse como ajuste de contas, de rixas anteriores, criadas muitas vezes pelas alcoviteiras. Não faltava nessas ocasiões o senhor Feudal do sítio que passeava pavoneando-se perante os seus servidores.

segunda-feira, junho 26, 2006

4º e Ultimo dia de Safra

Domingo 30 de Julho

10:00 Horas – Passeio a Sortelha em tractor.
11:00 Horas – Grallers de L’Acord
15:00 Horas – Apresentação dos ranchos Folclóricos de Sabugal, Sortelha e Monsanto, Rendo.
17:00 Horas – Actuação do grupo de teatro Guardiões da Lua da aldeia de Quarta Feira.
19:00 Horas – Actuação no Largo da Fonte do Grupo de Teatro do Sabugal +
22:30 Horas – Concerto com a banda Toque de Caixa
24:00 Horas – Concerto com a banda Dazkarieh




sexta-feira, junho 23, 2006

3ª Semente Estrangeira


Parasol

Um duo que explora a cumplicidade do sopro e da concertina, com todos as especiarias da música Francesa. Constroem um baile intimista, entre quem baila e entre músicos, à volta das danças tradicionais Francesas, onde participa a alegria contagiante da Polka electrizada a doce e sensual Mazurka. Um baile de todas as cores, como o chapéu-de-sol. Sobem a palco despidos de adereços de encher o olho, armados de instrumentos que lhes são a extensão do corpo e apenas deixam sair a música, ditando o ritmo do baile a desenrolar. As horas passam, o cansaço instala-se, mas a alegria mantém a chama acesa e a música flúi. Por esta altura, talvez o palco esteja vazio, ou melhor, com duas cadeiras vazias. Os músicos estarão no baile, de onde nunca verdadeiramente saíram, a entregar a música próxima de quem dança. Eles são Éric Thézé e Gérard Godon

Chamem-lhe casa

Por quatro dias....

segunda-feira, junho 19, 2006

Mais Um Grão Para Germinar


Fol&ar


Os Fol&ar pretendem criar bailes de danças tradicionais europeias íntimos, pelos instrumentos utilizados, e dinâmicos pela dança. O casamento de 2 concertinas, embaixatrizes de muita da cultura popular do continente, com um contrabaixo ritmado arrasta os corpos para um baile onde o tempo perde o sentido. Apresentaram-se várias vezes no teatro ibérico em Lisboa, espaço de excelência para a dança.
Resultam de vários anos de confiança pessoal dos músicos e muitas jams sessions conjuntas ao redor da música.

2ª Semente Estrangeira

Grallers de L’Acord



O grupo catalão Grallers de l’Acord tem uma formação estável desde 1979, época em que estes instrumentos tradicionais, da família dos oboés não ocupavam relevância em ambientes de festas populares.
Desde a sua criação, a banda efectuou um trabalho de investigação e recolha de material tradicional com adaptações a outros ritmos e possibilidades melódicas. Por outro lado dedicaram tempo e esforço a leccionar cursos de formação ajudando à formação de novas bandas, imprimindo um estilo pessoal e inconfundível.
Os seus espectáculos enquadram-se dentro dos três principais estilos em que estes instrumentos actuam habitualmente: animação de rua, concertos e bailes.

sábado, junho 17, 2006

Sementeira Tradicional

Galandum Galundaina

Em 1996 nasce o grupo de música tradicional mirandesa Galandum Galundaina, com o objectivo de recolher, investigar e divulgar o património musical, as danças e a língua das terras de Miranda. O grupo faz a ligação entre a antiga geração de músicos e a geração mais jovem, assegurando a continuidade da rica tradição cultural desta região, que durante anos correu o risco de se perder. Os instrumentos usados, réplicas de outros muito antigos, que mantêm o aspecto e sonoridade dos mesmos, são gaitas de fole mirandesas, flauta pastoril, sanfona, caixa de guerra, conchas de Santiago, castanholas, pandeireta, etc. Além da música instrumental, o grupo apresenta um repertório de música com vozes, reproduzindo fielmente as melodias tradicionais, enriquecidas com timbres, ritmos e harmonias capazes de criar emoção e, porque não, alguma modernidade.

3º dia de Safra

Sábado 29 de Julho
Para o terceiro dia de festival propomos as seguintes actividades façam os vossos comentarios a respeito delas e tambem a respeito de outras actividades que se possam realizar.
Arruda com Banda da Bendada
Passeio pedestre até à aldeia de Malcata com almoço de comida tradicional beirã (javali, cabrito, enchidos, sopa caseira). ( A realizar apenas havendo um minimo de 20 pessoas escritas)
Grallers de L’Acord (animação de rua)
Fole de Gaitas (animação de rua)
Jogos tradicionais portugueses
Workshop de adufe realizado pelas Adufeiras de Monsanto (rio)
Mostra de instrumentos da Extremadura, por Enrique Cordero (Extremadura – Espanha) (auditório)
Grupo de Coral Sabugal (Castelo)
Início do festival de acordeão e realejo. – Prof. Rui Chamusco (Castelo)
Baile/actuação dos fol&ar e Parasol danças tradicionais europeias (Castelo)

Semente Estrangeira

Tradere

O grupo formou-se em 1994 com o intuito de fazer uma série de concertos de Natal, devido ao excelente resultado meses mais tarde gravaram o seu primeiro CD “cantos de navidad y Reyes” que recebeu as melhores criticas dos especialistas. Em 2000 publicaram o seu segundo CD de nome “Andar, andola”, álbum que reflecte uma ampla mudança no estilo musical da banda desta feita com musicas mais ligadas a tradição popular da meseta do Douro.
Ao longo da sua carreira alcançaram um curriculum invejável, com actuações em vários países da Europa tais como Portugal Itália e Hungria

terça-feira, junho 13, 2006

Semente Nacional

Toque de caixa

Os Toque de Caixa nasceram com os cantares de janeiras, no natal de 1985. O gosto comum pela música tradicional fez com que os seus músicos, um grupo de amigos, prosseguissem a recriação de novos ambientes sonoros. O moderno e o antigo são elementos de fusão para uma "nova música tradicional". Como os próprios definem, todos os intervenientes nesta banda acreditam que "a música realmente inovadora é praticada por aqueles que reconhecem a profundidade e a complexidade da tradição". "Para se saber o caminho em frente e consolidá-lo, é bom não esquecer o caminho que está para trás, a história e a sua inegável importância". Afirmam.

segunda-feira, junho 12, 2006

As vistas....

Vista "cá de casa", do castelo que nos acolherá quando Julho quiser sair:


Aquele é o Rio Côa, e aquelas árvores darão sombra para acampar e para as actividades diurnas

2º Dia da Safra

SEXTA-FEIRA 28 JULHO

Actividades radicais tiro com arco, escalada, slide, etc.
workshops de dança
Animação de rua com os Fole de Gaitas
Concerto com a banda Galandum Galundaina
Concerto com a banda de Castilha y Leon Tradere

domingo, junho 11, 2006

Património a visitar

Castelo do Sabugal


O castelo do Sabugal está situado, na Cidade do Sabugal sobre um outeiro na margem direita do rio côa. A povoação do Sabugal tem origens lusitanas, conhecem-se inscrições que nos permitem dizer que as terras de riba côa eram provavelmente habitadas por um povo chamado Transcudani como aliàs o prova uma epígrafe situada na Ponte de Alcântara na província de Cáceres Espanha.
Sabe-se tambem da ocupação Romana como alias se depreende dos vestígios existentes, como pedras almofadadas, e Tegulae As excelentes condições geo-estratégicas do Sabugal fizeram com que Afonso IX de Leão permitisse a separação do Sabugal do conselho de Ciudad Rodrigo dando carta (Alfoz) ao Sabugal e ao mesmo tempo mandou reconstruir a fortaleza já ai existente.
Só em 1297 o Sabugal passou de vez a ser territorio nacional através da assinatura do Tratado de Alcanizes (povoação Espanhola perto de Zámora). Tendo D. Dinis mandado reconstruir a fortaleza tendo entregue tal tarefa ao arquitecto Frei Pedro Do Mosteiro de Alcobaça, as obras começaram por volta de 1297 terminando em 1303.
No que diz respeito ao Castelo ele foi construído de raiz por ordem de D. Dinis, terá sido construído sob uma da parte da cerca defensiva Leonesa como se pode observar na parte NO do Castelo onde se pode observar a diferença no aparelho de construção, da parte Leonesa ainda é possível ver vestígios das escadarias leonesas que levariam ao adarve, parte da muralha que servia para patrulha, isto quer fora quer dentro do castelo ou da cidadela melhor dizendo.
É também fácil verificar que o castelo não foi construído na mesma altura que a cerca defensiva da povoação, comparando a cantaria de ambas construções. As muralhas apresentam grosseiros e toscos silhares de granito, assentes sem argamassa, enquanto que Na cidadela se observa a conjugação de dois tipos de aparelho: a cantaria granítica e a alvenaria de xisto argamassado.
A construção duma torre de menagem de cinco quinas adossada à cidadela foi outra das medidas defensivas de D. Dinis como é confirmado pelo seu escudo de armas inserido em duas faces da muralha foi edificada no ponto mais elevado do outeiro com o objectivo de compensar a sua localização extremada a poente do aglomerado, pois do cimo da construção obtém-se um óptimo controlo visual das terras planálticas da Meseta.
Esta torre e um perfeito exemplo da arquitectura militar gótica como se pode constatar pela sua localização exterior as muralhas e por estar junto à porta de entrada em regra a parte mais sensível do castelo, quer pela sua forma pentagunal e utilização de balcões com mata cães um sistema de tiro vertical que é o maior exemplo defesa activa, provavelmente o balcão com mata cães é uma invençao militar portuguesa, o que e certo e que foi Portugal o palco perfeito para a sua utilização e afirmação como sistema defensivo .
A estrutura destaca-se pelos seus 28 metros de altura e pelos seus balcões com mata cães em cada uma das suas faces do 3º. Piso, até ao 1º andar a torre é maciça, como se concluí-o em trabalhos arqueológicos realizados recentemente pelo arqueólogo Marcos Osório no seu interior, ao contrário do que se pensava no início deste século, quando se acreditava ter uma grande cave cheia de riquezas.
As cinco quinas da torre são um dos ex. – libris da Cidade do Sabugal.
Falta referir ainda outro importante estilo arquitectónico e militar representado no actual Castelo do Sabugal, correspondente à intervenção Manuelina durante este periodo houve introdução de novas técnicas construtivas e defensivas.
Em 1811 o castelo serviu como base de apoio as tropas luso-britanicas no combate contra Massena.
Durante as convulsões da 1ª metade do século XIX (1846) a praça de armas foi entulhada e convertida em cemitério, o que implicou a destruição do que restava dos edifícios da cidadela. O espaço constituiu o cemitério da Vila até cerca 1925, quando foi transferido para o actual lugar.
Os Monumentos Nacionais executaram alguns trabalhos de restauro e preservação do imóvel na década de 30, procurando manter a originalidade possível, tendo também a mesma instituição em conjunto com a autarquia recentemente realizado obras de beneficiação da fortaleza tendo construído nela um palco e bancadas que de certo iram servir para transformar o espaço que tanto já deu ao Sabugal, num espaço vivo e centro de cultura onde se poderão realizar todo o tipo de espectáculos.

quinta-feira, junho 08, 2006

Celeiro

Diabo a sete


Os Diabo a Sete apareceram nos inícios de 2003 em Coimbra e formaram-se a partir da vontade de tocar e reinventar a música portuguesa de raiz tradicional.
Acreditamos que os ritmos e melodias que tocamos e que ouvimos por todo o país, seja em recolhas seja no labor musical de outros grupos, não são meros ecos de um passado mumificado. Traduzem, isso sim, uma forma de interpretar a riqueza musical do nosso país, feita de permanências, esquecimentos e cruzamentos fecundos com outras culturas.Se o lustro que habitamos é aquilo a que se convencionou chamar de música tradicional, não o fazemos, contudo, com o intuito de recuperar uma pretensa “pureza perdida” ou de tratar em termos de rigor “científico” as sonoridades e os instrumentos.
Transportamos ritmos e sons já outrora esboçados, mas com o intuito de fazê-los reviver, através das nossas experiências e do prazer que sentimos em tocar. É com estes ingredientes que pretendemos agitar um caldeirão antigo e de lá extrair algo novo.

Continuação da Safra

Chuhchurumel

Tal como tantas outras, também esta história pode começar por “Era uma vez…”.
Era uma vez um atelier muito grande. Ficava no Feital, no concelho de Trancoso, e era da Maria Lino, uma amiga escultora e pintora que tinha regressado há uns anos da Alemanha. Aí se encontraram dois músicos, ambos com grande interesse pelas tradições e pela música portuguesa.
Começaram a trabalhar juntos e decidiram baptizar-se. Procuraram, procuraram, até que encontraram o nome numa lenga-lenga chamada “O castelo de Chuchurumel”. Quando nasceu, Chuchurumel admirava as canções que o Michel e outros tantos como ele tinham descoberto e guardado com profundo amor. (Estava-lhe no sangue…) Juntou algumas dessas canções e cantou-as vezes sem conta num espectáculo chamado “Canções de Todo o Ano”. Depois fez um disco e mais um espectáculo (“Tapete Voador”).
E afinal, o que faz Chuchurumel? Canta e toca música tradicional portuguesa, usa muitos instrumentos e muitos sons, faz oficinas de formação, constrói instrumentos, faz nascer espectáculos para lugares especiais e adora salvar vidas: conversar com as memórias dos outros e fazer recolhas. Também gosta de pesquisar todos e quaisquer tipos de sons e de usar computadores e outras caixinhas mágicas.
Após dois anos de trabalho, Chuchurumel edita o seu primeiro disco, no castelo de Chuchurumel, que apresenta temas da tradição popular portuguesa (nomeadamente do distrito da Guarda) e composições originais.

Alguns dos temas gravados no castelo de Chuchurumel foram recolhidos por José Franco e publicados na revista “Altitude”, nos inícios da década de 40 do século passado: Canção da Ceifa (Gonçalo, Guarda); Aninhas (Sobral da Serra, Guarda); Cantilena de pedreiro (Barreira, Mêda); outros remetem para universos sonoros marcantes (os bombos da festa dos Montes, Trancoso), para a voz única de algumas informantes (Júlia Fonseca e Maria Augusta Moleira) ou para relatos singulares (relato de Lúcia Jorge a propósito dos trabalhos do linho).
O disco inclui também uma canção única: trata-se de “Se soenes crunhe penhar”, a única canção com letra elaborada na gíria de Quadrazais (Sabugal). Trata-se de uma gíria usada pelos antigos contrabandistas e que hoje está praticamente esquecida.No castelo de Chuchurumel, misturam-se instrumentos convencionais (percussões, gaita-de-foles, concertina, piano, ocarina, viola, bandolim), com instrumentos simples (pedras, paus), com outros construídos por César Prata e com programações.

quarta-feira, junho 07, 2006

3ª Semente

Isabelle Guerbigny

Isabelle Guerbigny é monitora de dança tradicional europeia na Escola Pé de Dança, em Évora, e numa série de festivais nacionais e estrangeiros. É membro do grupo Uxu Kalhus (como monitora de dança) e leccionou aulas intensivas de «Danças do Poitou» no quadro dos encontros da dança (Besançon - França). Desde 1979, participa em vários festivais e encontros de dança tradicional em Portugal e em França. Realiza regularmente oficinas de dança em Coimbra, Oliveira de Frades e Viseu.

2ª Semente


Quinta-feira – 27 de Julho

Animação de rua - Bombos
Animação de rua - Gaiteiros.
Workshop de gaita-de-foles e bombos
Workshop de danças tradicionais europeias por Isabelle Guerbigny
Chuchurumel
Diabo a Sete

segunda-feira, junho 05, 2006

Património a Visitar:

O complexo termal do Cró está situado entre as freguesias da Rapoula do Côa e Seixo do Côa, (15 Quilómetros da sede de concelho). As suas origens são antiquíssimas e possivelmente poderão ter sido usadas pelos Romanos, mas no entanto as notícias do uso das suas águas remonta só até ao século XVIII (1726).
É já só no séc. XX que estas começam a ser exploradas, 1912 (Guilherme Ivens Ferras) mas por vários motivos mas este projecto não foi para a frente.
Em 1935 (António Monteiro e Joaquim Manuel Antunes) durante a gerência destes construiu-se o velho balneário do qual hoje em dia podemos ver as ruínas deste outrora grande edifício.
Em 1955 esta sociedade foi vendida a uma outra sociedade (SPES) formada por três sócios (Alberto Dinis da Fonseca, Joaquim da Fonseca e Aureliano Dias Fernandes). Foi durante esta gerência que as termas viveram o seu período áureo que durou até 1975, a partir daí as termas foram votadas ao abandono e vandalismo, só mais recentemente as termas voltaram a ser exploradas devido ao esforço da autarquia que mandou instalar no local um balneário provisório onde se tomam os banhos.
É ideia da câmara revitalizar o complexo termal e fazer dele um dos pólos de grande atracção turística do concelho. Ao chegarmos ao local podemos ver a sua magnífica paisagem e o resto dos edifícios que formavam o complexo termal entre os quais se contam o velho balneário os poços de armazenamento de água termal a velha igreja de Nossa Senhora dos Milagres, a respeito da qual existe uma curiosa lenda. Podemos ver ainda a velha pensão dos milagres onde os banhistas se alojavam durante a época balnear e tomavam as suas refeições. O local é atravessado pela ribeira do Cró também conhecida por ribeira do Boi, esta faz a separação entre as duas freguesias é possível atravessá-la através de uns pontões.