A Associação de Desenvolvimento Turístico - Aldeias Históricas de Portugal anunciou que o Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE) aprovou três projectos âncora, relacionados com a valorização do património judaico, que representam um investimento elegível de 6.451.173,50 euros, comparticipado em 70% pelo FEDER, sendo os restantes 30% assumidos pelos Municípios.
A Associação, cuja direcção é presidida pelo presidente da Câmara de Arganil, Ricardo Alves, liderou os três projectos públicos relacionados com a Estrutura de Gestão e Coordenação, Plano de Animação Turística “Aldeias Históricas de Portugal - Valorização do Património Judaico” e Plano de Marketing e Comunicação “Aldeias Históricas de Portugal - Valorização do Património Judaico”.
Os projectos visam garantir a existência de animação regular e de qualidade em todas as Aldeias Históricas, valorizando o património judaico, através da promoção de eventos capazes de transmitir notoriedade nacional e internacional. Planear a existência de infra-estruturas de animação permanente, que permitam que os visitantes do território tenham à sua disposição, permanentemente, diferentes propostas de fruição de qualquer aldeia e sua envolvente, através de actividades que podem praticar autonomamente ou enquadrados, fomentar a criação de novos produtos de animação que decorram dos eventos apoiados pelo “Plano de Animação” ou que sejam possíveis e motivados pela utilização das infra-estruturas de animação permanente já existentes ou a criar, são outros dos objectivos.
A Associação também pretende a dinamização de lógicas de organização, distribuição e comercialização da Rede Aldeias Históricas de Portugal - Valorização do Património Judaico, a valorização dos produtos, artes e ofícios ligados à tradição e à herança cultural autóctones e judaicas, a valorização do capital intelectual do território, com focalização no turismo científico de experimentação e investigação, baseado na dinamização do Centro de Estudos Judaicos.
“Este projecto de base territorial, constitui-se como um grande desafio para fomentar o desenvolvimento sócio-económico desta região de baixa densidade, cuja filosofia assenta na abordagem endógena, mas sem nunca se desvincular das forças exógenas, pois todo o valor intrínseco criado, terá, obrigatoriamente, que ser reconhecido pelo mercado”, segundo os promotores.
O projecto envolve os Municípios de Belmonte, Almeida, Arganil, Celorico da Beira, Fundão, Figueira de Castelo Rodrigo, Idanha-a-Nova, Manteigas, Mêda, Penamacor, Sabugal e Trancoso.
Informação retirada do jornal da Guarda
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