O complexo termal do Cró está situado entre as freguesias da Rapoula do Côa e Seixo do Côa, (15 Quilómetros da sede de concelho). As suas origens são antiquíssimas e possivelmente poderão ter sido usadas pelos Romanos, mas no entanto as notícias do uso das suas águas remonta só até ao século XVIII (1726).É já só no séc. XX que estas começam a ser exploradas, 1912 (Guilherme Ivens Ferras) mas por vários motivos mas este projecto não foi para a frente.
Em 1935 (António Monteiro e Joaquim Manuel Antunes) durante a gerência destes construiu-se o velho balneário do qual hoje em dia podemos ver as ruínas deste outrora grande edifício.
Em 1955 esta sociedade foi vendida a uma outra sociedade (SPES) formada por três sócios (Alberto Dinis da Fonseca, Joaquim da Fonseca e Aureliano Dias Fernandes). Foi durante esta gerência que as termas viveram o seu período áureo que durou até 1975, a partir daí as termas foram votadas ao abandono e vandalismo, só mais recentemente as termas voltaram a ser exploradas devido ao esforço da autarquia que mandou instalar no local um balneário provisório onde se tomam os banhos.
É ideia da câmara revitalizar o complexo termal e fazer dele um dos pólos de grande atracção turística do concelho. Ao chegarmos ao local podemos ver a sua magnífica paisagem e o resto dos edifícios que formavam o complexo termal entre os quais se contam o velho balneário os poços de armazenamento de água termal a velha igreja de Nossa Senhora dos Milagres, a respeito da qual existe uma curiosa lenda. Podemos ver ainda a velha pensão dos milagres onde os banhistas se alojavam durante a época balnear e tomavam as suas refeições. O local é atravessado pela ribeira do Cró também conhecida por ribeira do Boi, esta faz a separação entre as duas freguesias é possível atravessá-la através de uns pontões.
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